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Aula 57- 4ª Parte, 1ª seção – A oração na vida Cristã – Capítulo I, A revelação da oração. Vocação universal à oração. Art. 2, na plenitude do tempo, art. 3, no tempo da Igreja

17/05/2022   .    Catecismo
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A revelação plena da oração se dá com a vinda de Jesus, verbo que se fez carne e habitou entre nós. Jesus, mesmo sendo Deus, se tornou homem no seio da Virgem Maria. Ele aprendeu a orar com seus pais, na sinagoga e no templo, mas é principalmente de sua relação com o Pai que brota a oração filial de Jesus que chama a Deus de ‘Pai’.

No evangelho de São Lucas encontra-se a maior parte de passagens na bíblicas em que Jesus está em oração. Ele ora principalmente antes de momentos decisivos de sua missão como antes do batismo e da transfiguração, da paixão e de momentos que darão início à missão dos apóstolos. Ele também ensina os discípulos a orar quando estes lhe pedem (cf. Lc 11,1). Jesus se retira para rezar e leva consigo alguns de seus apóstolos. Em duas passagens temos uma oração mais explicita de Jesus: quando agradece ao pai por esconder essas coisas aos sábios e revelar aos pequeninos (cf. Mt 11, 25-27) e antes da ressurreição de Lázaro (Jo 11, 41-42). Por fim, a oração sacerdotal tem lugar especial no contexto das orações de Jesus; e a oração de entrega na hora de sua morte revela a profundidade de sua oração filial.

Ao fazer a sua oração Jesus também nos ensina a orar. O catecismo apresenta algumas passagens da Sagrada Escritura deixam que claro isso: no Sermão da Montanha Ele insiste na conversão do coração; fala ainda em outras passagens na necessidade de orar na fé, na importância da audácia filial e convoca à vigilância. Há também três parábolas principais sobre a oração: a do amigo importuno (cf. Lc 11, 5-13), a viúva importuna (cf. Lc 18, 1-8) e a do fariseu e o publicano (cf. Lc 189-14). A nossa oração de súplica deve pedir sempre em nome de Jesus, unir a nossa oração à d’Ele, tendo a certeza de que sempre nos ouve. Significante também é a oração de Maria, nas bodas de Caná como intercessora e no Magnificat como glorificadora.

No tempo da Igreja a oração se revela em pentecostes, quando todos estavam reunidos em no cenáculo e recebem o Dom do Espírito Santo. Na primeira comunidade de Jerusalém, os fiéis eram “assíduos aos ensinamentos dos apóstolos, à comunhão fraterna, à fração do pão e às orações” (At 2,42). E aos poucos foram se formando as orações que são rezadas ainda hoje pelos fiéis.

A benção e a adoração são duas formas de o homem aproximar de Deus que se aproxima dele e o abençoa. Com a elevação de sua oração a Deus, o homem recebe a benção; com o reconhecimento da grandeza e bondade de Deus, ele o adora. É um duplo movimento da oração que sobe pela adoração e desce pela benção.

Assim sendo, tem-se algumas formas diferentes de oração que correspondem ao estado em que está o fiel. A oração de súplica pela qual se faz a Deus um pedido, primeiro de perdão e depois de várias outras necessidades; a oração de intercessão pela qual se faz um pedido em favor de outro, oração muito comum desde o início da Igreja; a oração de ação de graças, a qual se expressa de modo particular na Santa Missa; a oração de louvor, que reconhece o poder, o amor e a misericórdia infinitos de Deus. Importante é o fato de que a Eucaristia contém e exprime todas as formas de oração.

Pe. José Antônio Ramos

Paróquia Santa Cruz de Guarda dos Ferreiros/MG

 

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