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30 anos do Catecismo da Igreja Católica (CIC)

03/06/2022   .    Catecismo
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Neste ano de 2022 comemoramos 30 anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica. A constituição apostólica Fifei Depositum (FD) deixa claro a pertinência que terá o CIC na Igreja. Nela o papa João Paulo II introduz o tema dizendo que a missão confiada pelo Senhor à Igreja em todos os tempos é “Guardar o depósito da fé” (FD).

A ideia de elaboração de um novo CIC está conectada com a intenção e a finalidade do Concílio Vaticano II, que é pôr em evidência a missão apostólica e pastoral da Igreja, para levar os homens a procurar e acolher o amor de Cristo. Nesse sentido, surgiu em 1985, por ocasião do sínodo dos bispos, convocado por João Paulo II, no 20º aniversário do Concílio Vaticano II, a ideia de elaboração de um novo CIC. A expectativa da sua contribuição para a renovação da vida eclesial era muito grande. Nessa perspectiva, em 1986 o papa João Paulo II confia a uma comissão a missão de elaborar o CIC.

A exigência para a publicação de um Catecismo é que

“um catecismo deve apresentar, com fidelidade e de modo orgânico, o ensinamento da Sagrada Escritura, da Tradição viva na Igreja e do Magistério autêntico, bem como a herança espiritual dos Padres, dos Santos e das Santas da Igreja, para permitir conhecer melhor o mistério cristão e reavivar a fé do povo de Deus” (FD).

O papa João Paulo II afirma na FD que o CIC tem em seu conteúdo coisas novas e velhas, porque a fé é sempre a mesma e, simultaneamente, fonte de luzes sempre novas. Composto em 4 partes, a ordem dos temas seguida pelo novo Catecismo é a mesma dos catecismos antigos: o Credo, a Sagrada Liturgia, o agir cristão e a oração. As 4 partes estão muito bem articuladas entre si e exprimem o conteúdo de modo novo, a fim de responder às questões de nossa época.

O CIC, aprovado pelo papa em 25 de junho de 1992, “é uma exposição clara da fé da Igreja e da doutrina católica, iluminadas pela Sagrada Escritura, pela Tradição e pelo Magistério da Igreja” (FD). O papa o apresenta como “um instrumento válido e legítimo a serviço da comunhão eclesial, e como uma norma segura para o ensinamento da fé” (FD). É dirigido à Igreja Católica e a todas as Igrejas particulares em paz e em comunhão com a Sé apostólica de Roma. Ele é direcionado também “a todo o homem que nos pergunte a razão de nossa esperança e queira conhecer aquilo em que a Igreja Católica crê” (FD). Além disso, o novo Catecismo não pretende substituir os catecismos locais, mas ser um subsídio a estes.

Sendo assim, neste aniversário de 30 anos do CIC a Igreja nos convida a dedicar ainda mais ao conhecimento das razões de nossa fé, expressas resumidamente no Catecismo. Uma das frases mais famosas ditas por Santo Agostinho resume para nós a importância do conhecimento da fé e como devemos nos aproximar dos textos sagrados e doutrinais: “É preciso compreender para crer e crer para compreender”. Que os cristãos busquem compreender melhor a sua fé para que esta cresça cada vez mais!

REFERÊNCIA

PAULO, João II. Constituição Apostólica Fidei Depósitum. Acesso em 02/06/2022. Disponível em https://www.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/apost_constitutions/documents/hf_jp-ii_apc_19921011_fidei-depositum.html

SIGLAS

CIC = Catecismo da Igreja Católica

FD = Constituição Apostolica Fidei Depositum (O depósito da Fé).

Pe. José Antônio Ramos
Paróquia Santa Cruz de Guarda dos Ferreiros/MG

 

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