Seja bem-vindo(a)! Patos de Minas, 18 de abril de 2024

Siga nossas Redes Sociais

Aula 54 – 3ª Parte, Segunda seção – Os Dez Mandamentos – Capítulo II, Amarás o Próximo como a si mesmo – Art. 8 O oitavo mandamento

27/04/2022   .    Catecismo
Compartilhe

O oitavo mandamento – ‘Não levantarás falso testemunho’ – proíbe falsear a verdade nas relações com os outros. Sabemos que Deus é a fonte da verdade e, por isso, o seu povo é também chamado a viver na verdade. Jesus é a verdade e quem seguir a Jesus será conduzido à verdade plena.

O homem tende naturalmente à verdade, pois saiu de Deus, que é verdade. Assim, testemunhar a verdade torna-se uma obrigação. A retidão no agir e na palavra é um requisito essencial para a convivência humana. Sem a verdade seria impossível conviver. Por isso, o discípulo de Jesus vive na verdade, seguindo os ensinamentos do mestre.

Os cristãos são chamados a dar testemunho da verdade e, se necessário, deve a todo custo afirmar a verdade de fé contida nos evangelhos. A forma mais radical de dar o testemunho da verdade pela fé é o martírio. Este é o supremo testemunho da verdade. A Igreja valoriza muito os mártires e, por isso, registrou esses acontecimentos na chamada ‘Ata dos mártires’.  Nas atas dos mártires temos riquíssimos testemunhos de fé que nos fortalece e incentiva a permanecer na verdade.

Todos são chamados a viver na verdade, principalmente os cristãos que assumiram a missão de batizados. As ofensas à verdade são o falso testemunho e o perjúrio, que se expressa em várias formas de desrespeito à reputação das pessoas como o juízo temerário, maledicência, calúnia, jactância, ironia, mentira, etc.

Dentre as ofensas à verdade a mentira é a pior. Viola o sentido da palavra, que é comunicar a verdade. Além disso é uma ofensa ao outro, que tem o direito de conhecer a verdade. Pela gravidade do mal que a mentira causa, exige-se que seja reparado o dano que causa ao próximo.

As pessoas têm direito à comunicação da verdade, mas não é incondicional. Em momentos delicados deve-se cuidar para que a verdade seja dita com caridade e respeito. A forma de dizer fará toda a diferença. O sigilo do sacramento da reconciliação é inviolável. Também deve-se preservar o segredo profissional, salvo em alguma necessidade grave. Por fim, todos têm direito à privacidade, desde que não haja uma necessidade grave da quebra do sigilo.

Os meios de comunicação devem servir para o bem comum. Dessa forma, a responsabilidade dos meios de comunicação com a verdade é bem maior. Aos responsáveis pela imprensa cabe o dever ético de cumprir com notícias verdadeiras.

A obra da criação é também uma manifestação da verdade revelada por Deus. Dessa forma, as artes têm uma importância singular na transmissão da verdade. As artes sacras é uma forma autêntica e verdadeira da expressão da verdade pelo ser humano.

Pe. José Antônio Ramos

Paróquia Santa Cruz de Guarda dos Ferreiros/MG

 

Cúria Diocesana

Rua Tiradentes, 388 - Centro Patos de Minas/MG - CEP 38700-134

Telefone

(34) 3821-3213 (34) 3821-3184