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Aula 33 – 2ª parte, segunda seção – Os sete sacramentos da Igreja – Capítulo I – Os Sacramentos da Iniciação Cristã, artigo 2 – O Sacramento da Confirmação (n. 1285-1321)

26/11/2021   .    Catecismo
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O sacramento da Confirmação faz parte dos sacramentos da iniciação cristã, juntamente com o Batismo e a Eucaristia. Ele é necessário para a consumação da graça Batismal. Está muito ligado ao Batismo e, por isso, os fiéis têm a obrigação de recebe-lo para que a graça batismal tenha o seu pleno efeito.

Já os profetas anunciavam a descida do Espírito Santo sobre o messias (cf. Lc 4, 16-20). Jesus, ungido com o Espírito Santo, realizou sua missão em comunhão com o Espírito. Depois de prometer esse Espírito aos apóstolos, enviou o Espírito Santo a eles em Pentecostes. Os apóstolos, repletos do Espírito de Deus, continuaram a anunciar o Evangelho e a invocar o Espírito Santo sobre os que se convertiam.

Nos primeiros séculos tinha-se o costume de conceder os três sacramentos da iniciação em uma só vez. São Cipriano chamava o sacramento do Batismo de um ‘sacramento duplo’ por causa da crisma que acontecia no mesmo dia e com forte relação com o Batismo. Depois, pelo aumento das dioceses rurais e a grande quantidade de crianças que eram batizadas, se tornou difícil para o bispo estar presente nas celebrações. Dessa forma, a prática de crismar as crianças se firmou no oriente, enquanto no ocidente deixou-se para uma idade mais madura e passou a chamar-se Confirmação e não mais Crismação.

O sacramento da Confirmação concede ao cristão o selo espiritual, como sinal de consagração a Deus. Cabe lembrar que já no Batismo o neófito recebe o óleo do Crisma na fronte como sinal de consagração para que participe da missão de Cristo sacerdote, profeta e rei. O rito essencial da confirmação é composto pela unção com a fórmula: ‘Rebece por este sinal o Espírito Santo dom de Deus’ e acrescentado do ósculo da paz com o dizer: ‘A paz esteja contigo’, que significa a comunhão do fiel com a comunidade.

Os efeitos dos sacramento da Confirmação é a efusão especial do Espírito Santo e aperfeiçoamento da graça batismal. Pela Confirmação o fiel enraíza mais profundamente na filiação divina, une mais solidamente a Cristo, aumenta o dom do Espírito Santo, fortalece no Espírito para a missão. Assim como o Batismo, a Confirmação é concedida apenas uma vez e imprime caráter, aperfeiçoando o sacerdócio comum dos fiéis.

Qualquer pessoa que ainda não foi crismada pode receber esse sacramento. O costume de recebe-lo na idade da razão o faz ser identificado algumas vezes como o sacramento da maturidade. Importante notar que a maturidade espiritual é diferente da maturidade natural como ressalta Sto. Tomás de Aquino (apud, CIC, 1308b). Aqueles que irão receber esse sacramento deve se preparar bem espiritualmente, o que os levará a ter uma união mais íntima com Jesus. Por isso se faz necessário também estar em estado de graça para receber esse sacramento.

O ministro ordinário desse sacramento é o bispo. Com o aumento de dioceses rurais e o aumento dos batizados de crianças ficou difícil a presença do bispo. Assim, nas igrejas do ocidente, em que o sacramento é reservado ao bispo, se viu a necessidade da separação do sacramento do Batismo. No oriente os sacerdotes são os que celebram, uma vez que já é concedido os três sacramentos da iniciação no mesmo dia, até mesmo para as crianças. Em todo caso, mesmo no ocidente em que é reservado apenas ao bispo, em caso de necessidade ele pode delegar um sacerdote para realizar a celebração.

Pe. José Antônio Ramos

Paróquia Santa Cruz de Guarda dos Ferreiros/MG

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