AULA 21: 1ª Parte, 2ª Seção, Capítulo III, Artigo 8: Creio no Espírito Santo (n. 702-747)

O Espírito Santo, mesmo que de forma velada, agiu durante toda a história da criação e da salvação. Podemos descrever a presença do Espírito na criação, nas promessas, nas teofanias, no tempo dos reis e no exílio e, por fim, nos escritos proféticos que se refere à expectativa do Messias e de seu espírito. Em todas essas fases da história da salvação o Espírito estava agindo de forma velada, mas com muita força.

Depois temos a presença do Espírito Santo na ‘plenitude dos tempos’, ou seja, no tempo que Jesus veio ao mundo. Primeiro João Batista, repleto do Espírito, prepara os caminhos do Senhor. É significativa a ligação profunda entre a missão de João Batista e a de Jesus: “Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos a criança pulou de alegria no meu ventre” (Lc 1,44).

Em Maria é ainda mais forte a ação do Espírito Santo. Escolhida desde o início dos tempos ela é a criatura pura e santa, digna de ser morada de Deus. Pela ação do Espírito ela gera o Filho de Deus. Somente com essa força de Deus foi possível que Maria realizasse tão nobre missão.

Em Jesus a presença do Espírito Santo é ainda mais latente. Toda as suas ações e palavras eram realizadas no Espírito. No batismo no Jordão Ele foi Ungido com o Espírito e, mesmo que de forma velada, há uma manifestação da trindade. Por fim, antes de subir para o Pai Jesus promete o Paráclito aos seus apóstolos.

Depois que Jesus subiu aos céus, enviou o Espírito Santo à Igreja nascente. O pentecostes é o momento da revelação plena da trindade. O Espírito Santo continua na Igreja. É o dom de Deus, o Amor. Ele anima a Igreja de Cristo, a mantém unida e faz os seus membros produzir frutos, nos auxilia em nossas fraquezas e nos ensina como rezar.

Pe. José Antônio Ramos

Paróquia Santa Cruz de Guarda dos Ferreiros/MG