(Solidariedade, Partilha, Misericórdia, Cáritas)
Assessor Diocesano: Irmã Maria de Cléofas
Tel.: (34) 3831-3150
Trata-se de proclamar a Boa Nova do Evangelho entre os mais pobres, através de uma presença, de um alerta, de uma ação social e de uma articulação-parceria.
- Uma presença (testemunho) junto aos setores mais marginalizados da população, aos porões da sociedade, aos “infernos” do sofrimento humano.
- Uma alerta (denúncia e anúncio) à Igreja e à sociedade civil sobre a existência desses submundos, alerta que é uma espécie de antena permanentemente sintonizada com o clamor dos oprimidos.
- Uma ação social (serviço) que multiplica atividades de conscientização, organização e transformação, as quais levam à conversão pessoal, por um lado, e a mudanças concretas de ordem social, econômica e política, por outro.
- Uma articulação-parceria (diálogo) com as demais igrejas, cristãs e não cristãs, e com as forças vivas que contribuem para transformar a sociedade em que vivemos.
Missão da Pastoral
- Trata-se da organização de serviços que garantam a vivência de uma dimensão essencial da missão da Igreja, a pratica do amor aos pobres e a todas as pessoas que sofrem injustiças.
- Assumindo com nova força essa opção pelos pobres, manifestamos que todo o processo evangelizador envolve a promoção humana e autêntica libertação sem a qual não é possível uma ordem justa na sociedade (DAp, 399).
- A lição da Gaudium Et Spes: “As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens e mulheres de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles e aquelas que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos e discípulas de Cristo”.
- Para a Igreja o serviço da caridade, assim como o anúncio da Palavra e a celebração dos sacramentos, é expressão irrenunciável da sua própria essência. (DAp, 399)
- A missão da pastoral social se coloca nas fronteiras da evangelização, no mundo dos pobres e marginalizados (Missão da pastoral Social, 2008).
As Lições para as Pastorais Sociais
- Inserção, articulação – integração crescente entre as várias pastorais sociais. A possibilidade de ações combinadas, no sentido de concretizar o espírito de uma pastoral “orgânica e de conjunto”.
- A metodologia – Conjugação de eventos nacionais com infinitas manifestações locais. Podemos falar, efetivamente, em um grande “mutirão nacional”. Apesar das diferenças, foi possível unir esforços em ações conjuntas. Daí o caráter amplo, plural, aberto, democrático, ecumênico e participativo das iniciativas.
- A participação popular plebiscitos, leis de iniciativa popular…
- O protagonismo dos Excluídos atividades e reflexões crescem a partir das bases. O protagonismo dos excluídos caminha lado a lado com o protagonismo dos leigos e das mulheres.
- Inserção sócio-política: O seguimento de Jesus tem desdobramentos sócio-políticos intransferível. Relacionar a ação localizada com uma visão global.
- A espiritualidade libertadora, vivida no conflito e na gratuidade.
Fonte: https://cnbbs2.org.br/pastorais-sociais/