Seja bem-vindo(a)! Patos de Minas, 08 de outubro de 2024

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Paróquia Santo Antônio de Pádua

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Administrador Paroquial

Padre Marcos Vinícius Magalhães Teixeira

Vigário Paroquial

Padre Marcelo Ribeiro de Andrade

Festa do Padroeiro

13/06

Igreja Matriz

Praça Dom Eduardo, s/n - Centro Patos de Minas/MG

Telefone

(34) 3821-2450 (34) 3822-1472

Whatsapp

(34) 99964-4632

E-mail

catedralsantoniopm@gmail.com

A religião liga o homem a seu Criador. O patense é, naturalmente, um povo religioso. O povoado surgiu e desenvolveu após a doação do patrimônio a Santo Antônio de Lisboa, em 19 de julho de 1826, a fim de se edificar um templo e também cômodo dos povos, pelo casal Antônio Joaquim da Silva Guerra e Luíza Correia de Andrade. Feita a doação do terreno, no mesmo ano edificou-se uma capela, coberta de palha, dedicada a Santo Antônio. Por volta de 1838, já com várias casas em torno da capela, construiu-se outra, no mesmo local da primitiva, em caráter definitivo. Após sofrer acréscimo, acabamento e várias reformas no decorrer do tempo, foi desativada em 1954. Nesse ano transferiu-se, definitivamente, o movimento religioso para a nova igreja, cuja construção teve início em 13 de junho de 1934, e tornou-se Igreja Catedral em 1955, com a criação e instalação da Diocese. A velha matriz, tristemente, e sem nenhuma necessidade, foi demolida em 1965, privando assim aos patenses da perpetuação material de um dos mais preciosos monumentos históricos. A capela de Santo Antônio foi elevada à categoria de Igreja Matriz quando a lei provincial 472, de 29 de maio de 1850, criou a Paróquia de Santo Antônio dos Patos, jurisdicionada à Diocese de Goiás. O novo território paroquial foi desmembrado do curato de Sant’Ana da Barra do Espírito Santo.

(Na íntegra – grafia original – Documento de doação do patrimônio ao glorioso Santo Antônio)

Dizemos nós Antônio Joaquim da Silva Guerra e minha mulher Luiza Corrêa de Andrade que entre os bens de nosso casal que possuímos livres e desembargados, é assim um parte de terras de culturas, campos, que temos na fazenda denominada de Patos, na aplicação de Sant’Anna da Barra do Espírito Santo, Termo de Araxá e Comarca da Villa de Paracatu do Príncipe, a qual parte de terras e campos houvemos por herança dos finados meus sogros José Corrêa de Andrade e Rosa Dias de Oliveira e desta mesma parte damos um pedaço ao Glorioso Santo Antônio, da cabeceira do Brejo do açude pelo espigão cortando o rumo direito ao esbarrancado que está por baixo do pasto da manga por elle abaixo até o rio Paranahyba, pelo veio dagua até a divisa das terras de Francisco Xavier da Cruz, e seguirá por ella em diante até finalizar com as terras de Manoel Joaquim de Sousa pelo córrego acima até fechar a cabeceira dito brejo ao açude; a qual parte das terras acima dita foi avaliada com seus pertences por Filisberto José da Fonseca e Pedro Corrêa de Andrade em setenta mil reis os quais os avaliadores assim concordaram, e também se achão assignados nesta dadiva a qual é feita por nós acima ditos ao mesmo Santo, a fim de se lhe edificar um templo e também para cômodo dos povos e não sendo para este effeito não terá valimento algum esta; poderá o mesmo Santo gosar desta dadiva como sua; que fica sendo de hoje para sempre em quem cedemos e traspassamos, toda posse, jus e domínio que na dita parte de terra temos com seus predicados e nos obrigamos a fazer boa esta dadiva bôa pelos bens que possuímos e nem os nossos herdeiros poderão desfazer esta nossa vontade, e se neste papel faltar alguma clausula ou clausulas, assim direito necessário, aqui os houvemos por expressar e declaradas, e pedimos a justiça de S.M.I.P. lhe queira dar inteira validade e queremos que tenha vigor como se fosse escritura pública. E para firmeza de tudo pedimos à Antônio José de Castro que este por nós fisesse e eu me assigno do meu próprio punho e o dito Castro por minha mulher e como testemunhas também se assignam estando presentes os abaixos assignados. Fazenda denominada dos Patos, dezenove de junho de 1.826. Antônio Joaquim da Silva Guerra. A rogo da sobredita Luiza Corrêa de Andrade, Antônio José de Castro. Como testemunha que este vi fazer João Gomes do Rego. Como testemunha Francisco de Sousa Lobo, idem Manoel Joaquim de Sousa Como avaliadores Filisberto José da Fonseca, idem Pedro Corrêa de Andrade. Como testimunha Antônio José de Castro.

COMUNIDADES DA PARÓQUIA

  • Comunidade Santa Rita de Cássia – Urbana

    Patos de Minas/MG
  • Comunidade Nossa Senhora da Piedade – Urbana

    Patos de Minas/MG
  • Comunidade Nossa Senhora Aparecida – Urbana

    Patos de Minas/MG
  • Comunidade São Francisco de Assis – Urbana

    Patos de Minas/MG
  • Comunidade São João Batista – Urbana

    Patos de Minas/MG
  • Comunidade Imaculado Coração de Maria – Urbana

    Patos de Minas/MG
  • Comunidade Nossa Senhora de Fátima – Urbana

    Patos de Minas/MG
  • Comunidade Nossa Senhora das Graças – Urbana

    Patos de Minas/MG
  • Comunidade Nossa Senhora da Rosa Mística – Urbana

    Patos de Minas/MG
  • Comunidade Matriz Santo Antônio – Urbana

    Patos de Minas/MG
  • Comunidade Sagrado Coração de Jesus– Urbana

    Patos de Minas/MG
  • Comunidade Santa Rita de Cássia – Urbana

    Patos de Minas/MG
  • Comunidade Nossa Senhora da Piedade – Urbana

    Patos de Minas/MG
  • Comunidade Nossa Senhora Aparecida – Urbana

    Patos de Minas/MG
  • Comunidade São Francisco de Assis – Urbana

    Patos de Minas/MG
  • Comunidade São João Batista – Urbana

    Patos de Minas/MG
  • Comunidade Imaculado Coração de Maria – Urbana

    Patos de Minas/MG
  • Comunidade Nossa Senhora de Fátima – Urbana

    Patos de Minas/MG
  • Comunidade Nossa Senhora das Graças – Urbana

    Patos de Minas/MG
  • Comunidade Nossa Senhora da Rosa Mística – Urbana

    Patos de Minas/MG
  • Comunidade Matriz Santo Antônio – Urbana

    Patos de Minas/MG
  • Comunidade Sagrado Coração de Jesus– Urbana

    Patos de Minas/MG

HISTÓRIA DO PADROEIRO

Santo Antônio levou uma vida itinerante na santa pobreza


Neste dia, celebramos a memória do popular santo – doutor da Igreja – que nasceu em Lisboa, no ano de 1195, e morreu nas vizinhanças da cidade de Pádua, na Itália, em 1231, por isso é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua. O nome de batismo dele era Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo.

Ainda jovem pertenceu à Ordem dos Cônegos Regulares, tanto que pôde estudar Filosofia e Teologia, em Coimbra, até ser ordenado sacerdote. Não encontrou dificuldade nos estudos, porque era de inteligência e memória formidáveis, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade. Aconteceu que em Portugal, onde estava, Antônio conheceu a família dos Franciscanos, que não só o encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, como também o arrastou para a vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças.

Ao ir para Marrocos, Antônio ficou tão doente que teve de voltar, mas providencialmente foi ao encontro do “Pobre de Assis”, o qual lhe autorizou a ensinar aos frades as ciências que não atrapalhassem os irmãos de viverem o Santo Evangelho. Neste sentido, Santo Antônio não fez muito, pois seu maior destaque foi na vivência e pregação do Evangelho, o que era confirmado por muitos milagres, além de auxiliar no combate à Seita dos Cátaros e Albigenses, os quais isoladamente viviam uma falsa doutrina e pobreza. Santo Antônio serviu sua família franciscana através da ocupação de altos cargos de serviço na Ordem, isto até morrer com 36 anos para esta vida e entrar para a Vida Eterna.

Santo Antônio, rogai por nós!

Cúria Diocesana

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