Com a celebração da Solenidade de Pentecostes a Igreja encerra o tempo pascal e retoma o ciclo litúrgico do tempo comum, que simboliza a continuidade da missão deixada por Cristo aos Apóstolos.
Pentecostes era uma celebração judaica, que lembrava os frutos da primeira colheita do ano, uma forma de agradecer a Deus pela providência da comida, conhecida como Festa da Colheita, era uma festa de grande alegria e ação de graças para os judeus, que celebravam a colheita do trigo, reunindo pessoas de todas as partes.
O livro dos Atos dos Apóstolos diz que, depois da Ascensão de Jesus, os discípulos tinham se recolhido em Jerusalém, com Maria, para observar a “celebração da colheita”, data de muita felicidade, onde o povo oferecia a Deus os primeiros frutos que a terra tinha produzido.
“Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (Atos dos Apóstolos 2,1-4).
E o texto narra a primeira vinda do Espírito Santo sobre os Apóstolos reunidos no Cenáculo, em Jerusalém com a presença de Maria, a mãe de Jesus. Com este evento nasce a Igreja sob a ação do Espírito Santo, que impulsiona os discípulos para a missão. O Espírito Santo é nosso intercessor, protetor e guia para o que devemos ou não fazer. É o único que pode nos ensinar como deve ser nosso proceder diante do Senhor.