Aleluia, aleluia, aleluia.
O Espírito do Senhor / sobre mim fez a sua unção, / enviou-me aos empobrecidos / a fazer feliz proclamação (Is 61,1). – R.
Proclamação do santo Evangelho segundo João –
6Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João.
7Ele veio como testemunha para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele.
8Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz.
19Este foi o testemunho de João, quando os judeus enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar: “Quem és tu?”
20João confessou e não negou. Confessou: “Eu não sou o Messias”.
21Eles perguntaram: “Quem és, então? És tu Elias?” João respondeu: “Não sou”. Eles perguntaram: “És o profeta?” Ele respondeu: “Não”.
22Perguntaram então: “Quem és, afinal? Temos que levar uma resposta para aqueles que nos enviaram. O que dizes de ti mesmo?”
23João declarou: “Eu sou a voz que grita no deserto: ‘Aplainai o caminho do Senhor’, conforme disse o profeta Isaías”.
24Ora, os que tinham sido enviados pertenciam aos fariseus
25e perguntaram: “Por que então andas batizando se não és o Messias, nem Elias, nem o profeta?”
26João respondeu: “Eu batizo com água; mas no meio de vós está aquele que vós não conheceis
27e que vem depois de mim. Eu não mereço desamarrar a correia de suas sandálias”.
28Isso aconteceu em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando. – Palavra da salvação.
Reflexão:
João Batista era um pregador convicto e capaz de arrastar multidões. Ele veio para dar testemunho da luz, que é Jesus. Esse fenômeno causou preocupação aos líderes religiosos, representantes do poder central: seria João talvez o Messias esperado? Os fariseus mandaram um grupo para entrevistá-lo. A cada pergunta dos sacerdotes e levitas, João rebatia esclarecendo que ele não era o Messias (Cristo); era “uma voz gritando no deserto”. Deserto faz lembrar a caminhada do povo rumo à libertação. João Batista é alguém que prepara o povo para a libertação que deverá acontecer por meio de Jesus. João pregava: “Aplanem o caminho do Senhor”. Tratava-se de abrir o coração para acolher aquele que, ao chegar, haveria de implantar o Reino de Deus, reino de justiça, fraternidade e paz.