Glória a Cristo, imagem do Pai, / a plena verdade nos comunicai!
O homem não vive somente de pão, / mas de toda palavra da boca de Deus (Mt 4,4). – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo,
1Jesus andava percorrendo a Galileia. Evitava andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo.
2Entretanto, aproximava-se a festa judaica das Tendas.
10Quando seus irmãos já tinham subido, então também ele subiu para a festa, não publicamente, mas sim como que às escondidas.
25Alguns habitantes de Jerusalém disseram então: “Não é este a quem procuram matar?
26Eis que fala em público e nada lhe dizem. Será que, na verdade, as autoridades reconheceram que ele é o Messias?
27Mas este nós sabemos donde é. O Cristo, quando vier, ninguém saberá donde ele é”.
28Em alta voz, Jesus ensinava no templo, dizendo: “Vós me conheceis e sabeis de onde sou; eu não vim por mim mesmo, mas o que me enviou é fidedigno. A esse, não o conheceis,
29mas eu o conheço, porque venho da parte dele, e ele foi quem me enviou”.
30Então, queriam prendê-lo, mas ninguém pôs a mão nele, porque ainda não tinha chegado a sua hora. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Por prudência, Jesus evita circular pela Judeia, já que os judeus “pretendiam matá-lo”. Mesmo assim, vai a Jerusalém, “não publicamente, mas às escondidas”. Infelizmente, os chefes do povo querem emudecer aquele que tem palavras de vida eterna e acorrentar o libertador de tantos corações! O mundo cometerá o grave erro de eliminar o Inocente, deixando livres os malfeitores. Contudo, a “Palavra de Deus não está algemada” (2Tm 2,9). Mesmo correndo perigo de vida, Jesus continua ensinando no templo e, em voz clara, desafia seus ouvintes: “Será que vocês me conhecem mesmo e sabem de onde sou?”. Segue reafirmando que conhece a Deus e vem de junto dele. Movimentam-se os chefes para prender Jesus, mas ainda não o conseguem: “Ninguém tira a minha vida; eu a dou livremente” (Jo 10,18).