Louvor e honra a vós, Senhor Jesus.
Tanto Deus amou o mundo, / que lhe deu seu Filho único; / todo aquele que crer nele / há de ter a vida eterna (Jo 3,16). – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos:
14“Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado,
15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna.
16Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna.
17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele.
18Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito.
19Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más.
20Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas.
21Mas quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus”. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Olhar para a serpente de bronze, erguida num poste, livrava da morte repentina os que eram mordidos pelas serpentes venenosas (cf. Nm 21,8-9). É imagem de Jesus exaltado na cruz para dar a vida eterna. Jesus põe em destaque a essência da salvação: Deus amou de tal modo as pessoas deste mundo que lhes entregou seu dom mais precioso, o próprio “Filho único”, para que elas tenham a vida plena. Jesus não veio condenar, mas salvar. Ele é a luz que ilumina a todos e lhes dá condições de se tornarem filhos de Deus. Não acreditar no dom amoroso do Pai é recusar a salvação. Ao vir ao mundo, Jesus provoca o julgamento, isto é, a separação entre os que creem e os que não creem. Diante das palavras e da prática de Jesus, ninguém pode permanecer neutro: cada um deve tomar posição, a favor de Jesus ou contra ele.