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Dicas de São João Paulo II para rezar bem o Rosário

11/05/2022   .    Artigos de Formação
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Em suas aparições aos três pastorinhos portugueses, de maio a outubro de 1917, Nossa Senhora de Fátima pediu de forma insistente para que sempre rezemos o Santo Rosário para alcançarmos a paz, e em sua terceira manifestação disse:

“Quando rezarem o Rosário, digam depois de cada mistério: ‘Meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o céu, especialmente as mais necessitadas'”.

Essa jaculatória oramos até hoje. A Virgem Santíssima continuou pedindo que as crianças rezassem o terço.

Um grande devoto de Maria Santíssima, São João Paulo II, em seu papado (1978-2005) incentivou de diversas formas a prática em orar pedindo a intercessão de Nossa Senhora através do Santo Rosário. Tanto que, em outubro de 2002, escreveu a Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae valorizando esse momento para estreitar ainda mais nossa relação filial com a Medianeira das Graças. Na mesma carta, foram instaurados os Mistérios Luminosos para justamente contemplar com detalhes a vida pública de Jesus.

“Esta incorporação de novos mistérios, sem prejudicar nenhum aspecto essencial da estrutura tradicional desta oração, se orienta a fazê-la viver com renovado interesse na espiritualidade cristã, como verdadeira introdução à profundidade do Coração de Cristo, abismo de gozo e de luz, de dor e de glória”, disse o Santo na publicação.

Confira algumas dicas que São João Paulo II nos orientou no documento para exercitar essa devoção sem se tornar algo mecânico e cansativo.

Imaginar os mistérios

Na Carta, João Paulo II nos orienta que olhar para as imagens dos mistérios “é como abrir um cenário sobre o qual se concentra a atenção”. Em tempos modernos, pesquisando imagens no Google ou em algum canal do YouTube, artes sacras relacionadas ao que rezamos no Rosário estão a um clique.

Ler as Escrituras

“A fim de dar fundamentação bíblica e maior profundidade à meditação, é útil que a enunciação do mistério seja acompanhada pela proclamação de uma passagem bíblica alusiva, que, segundo as circunstâncias, pode ser mais ou menos longa.”

No documento, o Santo polonês nos lembra que cada mistério está presente na Bíblia, e que a leitura orante com a reflexão, não se trata apenas de lembrar da passagem, mas deixar Deus falar ao nosso coração.

Pausa orante para a família

João Paulo II também cita na Carta Apostólica, que desde cedo é preciso rezar o Rosário com os filhos, para que haja uma “pausa orante” em meio ao dia a dia da família, com algumas das dicas passadas no documento para, assim, ilustrando melhor a devoção, mais jovens possam se interessar na vida de oração.

“Se o Rosário for bem apresentado, estou seguro de que os próprios jovens serão capazes de surpreender uma vez mais os adultos, assumindo esta oração e recitando-a com o entusiasmo típico da sua idade”, orientou o Santo Papa em seu documento.

Fonte: A12

Foto: L’Osservatore Romano

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